segunda-feira, 22 de julho de 2013


Ponto final

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Agora me sinto como se um pedaço de mim estivesse indo embora, talvez esteja, mas quando a gente gosta de alguém é preciso deixar que essa pessoa leve um pequeno pedaço de recordação, pra matar a saudade quando nós mesmo não pudermos matar.
Guardei no bolso um pedaço do seu coração, carrego comigo pra te sentir perto de mim quando precisar. O tempo faz parecer que a distância é longa demais e não dá pra evitar, melhor se deixar levar embora de uma vez.
Agora pode até doer, mas um dia vai lembrar de mim como algo bom, não serei algo que te machucou ou te fez sofrer, serei apenas aquela que te fez sorrir.
Agora não vou mais poder ficar com raiva ou sentir ciumes, poder ate posso, mas você não saberá mais. Agora, vou ficar aqui quieta no meu canto, te olhando de longe, te esperando desaparecer de mim.
Durou menos de um ano mais foi como se tivesse sido uma vida inteira, como se eu te conhecesse desde sempre. Lembro que me magoei muitas vezes e sei que esta ausência entre nós só iria me machucar mais, então paramos por aqui, tudo um dia chega ao fim, foi muito bom conhecer você.

sexta-feira, 19 de julho de 2013


Como dizer adeus?

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Percebi que o amor começa com uma troca de olhares e termina com palavras não ditas. Depois de tudo percebo que não valeu a pena tentar, fiz por onde, tentei, como se houvessem chances de mudança. Como quem acredita naquela velha história de quem as pessoas mudam por amor.
Mas era amor? Será que um dia foi? Eu já não consigo acreditar nisso, se bem que nem sei se um dia acreditei. Pra começar acho nem sei o que é amor pra ta me questionando sobre isso ou pra te pedir alguma resposta.
Só sei que estamos diferentes, talvez tenhamos cometido um erro ao persistir no erro. Talvez nossas vidas não foram feitas pra se coincidir por todos os caminhos e nossas estradas estejam se distanciando pra não se cruzarem mais.
O silencio vai criando um vazio na alma e, quando se percebe, já não somos mais tão íntimos, ou somos tão íntimos que viramos vítimas do cotidiano. Duas pessoas que se conheceram ao acaso e se desconheceram por puro descuido.
Nada é mais como antes, e eu preciso te dizer adeus!